domingo, 27 de dezembro de 2009

Coisa de Mãe

Minha mãe me ensinou coisas que não se fazem mais
Ensinou coisas que só se faziam no tempo dos pais
Numa festa:
Nunca vá a ela sem presentes;
Mesmo que não goste de alguém, fale com toda gente;
Não coma até matar sua fome;
Não beba ao ponto de não conseguir back to home.
Numa visita:
Leve sempre um bolo ou um pão;
Por mais que esteja bom, não fique na casa dos outros um tempão;
Por mais que os outros digam que não
Sim! Será preciso, dê a eles uma mão:
Lave uma loça, ou seque, tire ao menos as coisas da mesa.
Entre os amigos:
Controle-se, não precisa gritar;
Não seja pão duro na vaquinha, você não é tão pobre que não dê para participar
E se assim estiver, nem vá.
Algumas outras recomendações:
Nunca regule comida;
Miséria atrai miséria;
Por mais suja, e fedida que esteja, a roupa só deve ser lavada em casa;
Ao se lavar as roupas é importante lembrar que só os familiares devem estar presentes e só os familiares deve ouvir, sem gritos.

sábado, 28 de novembro de 2009

Menção ao nunca mencionado

Não sei de onde ele vem
Apenas sei que veio
Nem sempre o trato bem
Nem sempre sou a favor de suas opiniões
Nem sempre concordo com suas ações
Correção, substituam NEM SEMPRE, por QUASE NUNCA...
Como se gosta de alguém assim, não sei, por que estar, não sei
Penso que amizades nascem, e não são frutos do acaso
Talvez seu andamento sim seja fruto do destino, talvez seja o nosso caso
Embora não sejamos mais o quarteto fantástico
Eu ainda sou o mesmo, com os mesmos sentimentos
Os mesmos lamentos, os mesmos estranhos gostos, você está incluído nessa parte.
Não quero que me esqueça, misterioso amigo, não desapareça.

P.S: Isso não é uma declaração de amor de um gay enrustido, SIM, ele é uma amigo!

domingo, 15 de novembro de 2009

ALOC-ACOC

Obscuro líquido que me atrai
Fascinas-me e faz de tua busca minha sina
Completas minh'alma
Ajuda-me em meu ofício
Mantém-me calmo
Alimenta - me o vício

Consome meu interior
E me finda aos poucos
Terno veneno, ameno,
Dá-me teu verdor
Dá-me tua Campania
Dá-me o prazer de poucos:
Realmente te conhecer, te ter.

“Sacia o vício de um viciado
Que deste mal rogado
Ficou desamparado
E busca agora um culpado
Não sofreu nem foi amado
A mídia ajuda o coitado
A definhar satisfeito
Sei que já não tem jeito
Só me resta morrer
E alguém da família, um dia
Uma indenização receber

Oh! Coca cola minha!
Mata minha sede, mata!
E acaba de vez, acaba!
Tomando mais um copo,
Com a vida minha!”

sábado, 7 de novembro de 2009

Devaneio

Era um dia claro de verão
Sol forte e céu celeste
fumaças pareciam sair do chão
E eu ouvia um som que vinha do leste
Eram surdos, taikos, tabores e tablas
Sincronizados com meu coração
Faziam-me mamolenciar
Minha mente foi tomada,
Não havia mais como lutar
Então me entreguei, corpo e alma pra batucada
O som que era do leste, agora era daqui
Muitos igual a mim, tomados,
Não tinha por que não seguir
Fui seguindo os muitos igual a mim
O destino era desconhecido
Mas o rítimo era empolgante, não tinha como parar de ir
Nem havia vontade para isso
Era alegria jamais vista, todos que ouviam se contagiavam
O povo todo formou uma grande procissão
Formou-se uma grande corrente quando todos deram as mãos
Pra pedir que tal alegria jamais acabasse
Nesse momento o céu encheu-se de nuvens negras e carregadas
Foi quando o povo, tomado por uma força energizada começou a cantar:

"Vai desabar água, algodão vai, desabar água
Pra lavar o que tem que limpar, pra lavar o que tem
Vai desabar água e é pro nosso bem!!!"

Foi água e mais água
Todos encharcados
Abençoados por tal água
As nuvens começaram a se movimentar
A medida que a tempestade se desfazia, desfazia-se também a muvuca
Quando dei por mim, estava eu onde tudo começou
Ainda podia ouvir a batucada, não mais vinda do leste, ou de qualquer lugar exterior
mas dentro de mim
O sol, por mais quente que estivesse, não me queimava
ainda sentia o frescor
A alegria...ainda aqui.
Minha vida...se temor!

sábado, 31 de outubro de 2009

Querer

Quero um novo, como esse dia que nasceu de céu azul como de bebê
Com amor radiante como o sol desse dia, amarelo e contagiante.
Quero um que me faça bem, alegre e sem medo de nada e ninguém
Quero um que ninguém tem.
Onde a inspiração seja o ar; a emoção, o solo, que a verdade esteja clara nos olhos.
Com músicas pelas vias, danças e alegrias a todo momento, com muitos poucos lamentos.
Quero um com muitos momentos de satisfação, com oração, sem solidão, amizades, sem saudades, ou melhor, com saudades, pois só sentimos falta do que foi bom.
Eu quero um, e quero o...Ah como quero.

sábado, 24 de outubro de 2009

Des ilusão

Descobri que não és ilusão
És na verdade desilusão
Por isso não posso mais crer
Vai embora moradora de meu coração
Vai e leva a inspiração
Consciência minha: sê forte
Da-me força sobrehumana
Pois minha vontade é que ela fique
Ainda que me machucando
Ainda que me cause morte

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Diário de bordo - 6.09.2009

  • Noite de aventura, noite de loucura;
  • Uma Vó... uma co... e uma fila enorme, eis o início de tudo;
  • Pessoa diferentes, mas com algo em comum, ao menos a maioria;
  • La se vai a Vó... junto com a Có..., e la vem a vontade de fazer xixi ;
  • Mais pessoas, desconhecidos que se tornam conhecidos;
  • Itensidade, a vontade de ir ao banheiro chega ao seu clímax, e la me vou;
  • Apenas dez metros, e quase tudo vai pela descarga junto com o xixi;
  • A fila até então vagaroza como uma tartaruga toma poder de uma lebre;
  • Os conhecidos entraram, a não ser a fiel;
  • Graças a gentileza de um desconhecido conseguimos lugar na fila e entramos...;
  • Lá dentro outro mundo, zoação, piração;
  • O corpo despido das aparências..Liberdade;
  • A música alta se torna seu pensamento, esquecesse todo o lamento;
  • Aumenta a temperatura ... ;
  • "Vai desabar água algodão vai, desabar água, pra valar o que tem que limpar, pra lavar o que tem, vai desabar água e é pro nosso bem!!!!...";
  • Quantas surpresas..fim da noite, ao menos para mim;
  • Hora de ir embora;
  • Que GAMBIARRAAAAAAAAAAA.

domingo, 6 de setembro de 2009

AAAh!...

Não sei se o acaso teve parte nesta amizade
Foi intento meu na verdade.
Eu não quero ser meloso nem grudento
Só quero registrar
Que, pelo menos neste momento,
Gosto de estar com vocês
e sinto saudades quando não os vejo.

domingo, 30 de agosto de 2009

Quimera

Eu quis escrever
quis descrever
Mas nem sei bem o que sinto
Não sei o que é isso
Por isso não posso
Por isso esboço
vontade, desejo, verdade
Bocejo
De sono, pra sonhar
Pois sonho
Em ser...Viver...Crescer...Saber...
Mas tudo é muito confuso
Muito Profuso
Os sentimentos
Os lamentos
A emoçao
A satisfação
Toda essa contradição
Acho que estou na contra mão
Será que o problema é a mão
Ou será que ela é a solução
Sim
Quero tocar o desconhecido
Ele sim é parecido com tudo o que sinto
Quem sabe se eu tocar
Mesmo se eu não o ver
Talvez eu consiga descrever
Assim então acabarei por conhecer
Por me conhecer
E então sim conseguirei
Ai sim poderei escrever

Sobre uma Tau...

Ela é forte e decidida
E de bem com a vida
Sua felicidade causa inveja
E o seu poder muitos aumejam

Ela foge de uma briga
Mas adora uma intriga
Adora falar dos outros
Junto com um tal garoto

Ela dança e nçao se incomoda
Ela lança moda
Na verdade é ela que incomoda

O cabelo que na verdade é enrolado
Nunca permanece assim
Logo de manhã já está esticado

É de manhã também que começa o seu canto
Que não é nenhum ecncanto
Na verdade um desencanto
Suas músicas não são as melhores
Mas conheço piores

Sua educação não é da mais refinada
Mas ainda assim posso chama-la de educada

Sobre ela há muito o que falar
Há muito o que poetizar
Por isso vou parar por aqui
Concluido que
Em tudo o que faleinão menti
Ela me ganhou, ganhou minha irmandade
E não é preciso muito tempo pra sentir saudade
A ela dedico meu amor, minha cumplicidade
E volto a dizer que
Em tudo o que falei há verdade.

domingo, 23 de agosto de 2009

Vampiro

És bela e encantadora
Deve ser o doce do sangue
Que corre em todo seu corpo
Doce esse visível em seus olhos
Sangue esse que faz do seu rosto uma pequena maciera

Doce sangue que me enfeitiça
Sangue doce que me atiça.

sábado, 22 de agosto de 2009

Muito Pouco (Moska)

Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
EsqueçaAs horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.

Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais

Chega!
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar
Porque
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar

...Veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior

E muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louca
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouca
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Pouco eu não quero mais.
Pouco eu não quero mais!!!!!

domingo, 16 de agosto de 2009

Minha menina não está bem...

domingo, 9 de agosto de 2009

Coceira - - - Desejo

Que delícia é saciar aquele pontinho vermelho que: coça, coça,coça,coça. Sei que as vezes a coceira é incoveniente, mas, nossa, quando cedemos às sua vontades, gente, como é bom, isso é prazer de verdade: fazer aquilo que temos vontade.


Mas será certo ceder aos desejos?
Será proveitoso trocar todo o seu queijo pelo doce do beijo?
Devemos de olhos fechados atender aos apelos da paixão, mesmo que isso te deixe no chão, tentar a sorte mesmo que isso lhe traga a morte?
Sim, o desejo é prazeroso, mas será proveitoso?


Penso que nossa consciência, nossa inteligência deve superar nosso instintos, que nossas verdades valem mais que nossos de sejos e vontades, e viver guiados por ele é viver como selvagem.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Um quase novo homem


Raspei tudo, todo o meu cabelo, já não sou mais cabeludo.

Fui ao barbeiro e mandei ele passar a máquina dois. Dois segundos e tudo se foi.

Tudo não! A Inteligência, a malemolência, a simpatia a alegria ... continuam, assim como a ironia, em alguns momentos a grosseria ... Fazer o que né!

domingo, 26 de julho de 2009

Aviso

Por conselho de uma grande amiga minha, vou revisar minhas postagens. Quando as escrevi, no calor da inspiração postei de qualquer jeito e, eu nunca fiz sexo, mas deve ser tal como, quando acaba o momento eu fico sem vontade nenhuma de rever ou fazer algo mais, postando realmente os pensamentos sem a devida organização. Isso não pega bem para um estudante de letras. Aguardem e me perdoem.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Bienal ( Zeca Baleiro )

"Desmaterializando a obra de arte no fim do milênio
Faço um quadro com moléculas de hidrogênio
Fios de pentelho de um velho armênio
Cuspe de mosca, pão dormido, asa de barata torta
Teu conceito parece, à primeira vista,
Um barrococó figurativo neo-expressionista
Com pitadas de arte nouveau pós-surrealista
Caucado da revalorização da natureza morta
Minha mãe certa vez disse-me um dia,
Vendo minha obra exposta na galeria,
"Meu filho, isso é mais estranho que o cu da gia
E muito mais feio que um hipopótamo insone
"Pra entender um trabalho tão moderno
É preciso ler o segundo caderno,
Calcular o produto bruto interno,
Multiplicar pelo valor das contas de água, luz e telefone,
Rodopiando na fúria do ciclone,
Reinvento o céu e o inferno
Minha mãe não entendeu o subtexto
Da arte desmaterializada no presente contexto
Reciclando o lixo lá do cesto
Chego a um resultado estético bacana
Com a graça de Deus e Basquiat
Nova York, me espere que eu vou já
Picharei com dendê de vatapá
Uma psicodélica baiana
Misturarei anáguas de viúva
Com tampinhas de pepsi e fanta uva
Um penico com água da última chuva,
Ampolas de injeção de penicilina
Desmaterializando a matéria
Com a arte pulsando na artéria
Boto fogo no gelo da Sibéria
Faço até cair neve em Teresina
Com o clarão do raio da siribrina
Desintegro o poder da bactéria"

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amigos

A amizade é tão inconstante, verdadeira, talvez, só por um instante . Não desmereço as minhas atuais e não quero que se acabem, mas tive amizades tão intensas, que pareciam apenas aumentar, e hoje... E como... Não mais. Devo a tantos ex-amigos momentos de extrema felicidade, um brinde a vocês... Mas sinceramente, não sinto impulso algum para recobrar tal convívio. A paixão de amizade se vai, e fica algo bom, e isso nos faz sentir saudades... Amizades verdadeiras são poucas. Como as identificar???????
Já tive muitos, alguns, amigos, e pensava que eles estariam eternamente do meu lado, e hoje...reticências outra vez... Acho que só sabemos quem são estes amigos verdadeiros no fim de nossas vidas.

É se enganar pensar que nessa amizade não há a possibilidade de se acabar, mas como sonhador, espero que ela seja eterna, e agradeço a vocês por tudo, ou por nada... ...T...D...

Felicidades a todos, hoje e sempre, viva nossa amizade!!!!

sábado, 18 de julho de 2009

Sobre a amizade

Não penso em me casar, não penso em ter uma parceira, nem um parceiro, não penso em ter um filho. Não me incomoda a ideia de ser só. Sei que dói a solidão, mas esta me faz atração. Esta já me fez companhia tão agridoce de modo que onde quer que eu fosse sentia-me acompanhado... "Ó divina solidão velada"... E agora não me assusta e não me atrai nada diferente dela, a solidão...

Acho que na verdade isso é mais medo do “cárcere”, medo de prender-me a algo, ter responsabilidade pela vida e, na vida de alguém. Talvez seja sentimento de pássaro novo que só começou a voar. Ou pode ser egoísmo, não querer partilhar tudo o que tenho e sou com um outro alguém.


Porém, eterna antítese minha vida, adoro estar acompanhado de meus amigos, meus amados, meus queridos. Em cada momento que vivo com eles, o desejo que faço em meu coração é que aquilo, isso é, aquele momento, seja eterno. Por isso também não penso neles casando, tendo filhos, constituindo famílias, pois como eu quero ser “livre” para poder estar eternamente com eles, quero também que eles sejam assim.

Mas sei que não é bem assim que funciona, já aprendi a me conformar. Sei, nem tudo o que queremos podemos ter. Sei que esse sentimento pode amanhã morrer, e outro completamente contrário nascer.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Pele macia, singela e delicada, às vezes branca como a neve, às vezes levemente rosada, às vezes ainda, vermelho carmim. Traz beleza onde quer que chegue. É a mais bela entre todas. Embora todos conheçam seus espinhos, não a desprezam, pois fascina o olhar que se encontra com seu.

Não amada não é de ti que falo, falo daquela que inveja até o seu cheiro. A mais bonita entre as flores.


“... Mas que bobagem, as rosas não falam, simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti...”.

Dediquei todo meu tudo a ti, e em troca apenas recebi uma flor, emurchecida, com um bilhete – ADEUS – Seria melhor que tivesse ido sem nada me deixar.Mas este é o meu destino, sofrer por você, um dia pensei que fosse sofrer contigo, mas não, devo sofrer por ti. Agora as rosas me lembram você, agora nunca mais irei te esquecer.

Amo te pra sempre.

Para ti...

Tentei, sim eu tentei, mas o sentimento já não é mais o mesmo. As palavras já foram levadas pelo vento. A inspiração já se foi, talvez não fosse para ser, talvez fosse, mas não se preocupe era só uma maneira diferene de dizer que a amo.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Algumas poesias...antigas

Banho de mim

A água é molhada e me molha também
Ela não tem cor nem gosto, ou será que ela tem?
Vida e alegria sei que ela traz,
De tirar as impurezas também sei que ela é capaz,
É capaz de limpar e também de sujar.
Ela traz a vida, mas também pode matar.
Se olho em um lago vejo em sua superfície meu rosto estampado,
Mas se olho mais fundo descubro que lá dentro existe um imenso mundo.
A água tem pernas fortes que correm na correnteza do rio, Mas as vezes é preguiçosa e se encontra calma ou até parada lá na lagoa acomodada.
A água da maré nuca esta contente nunca sabe o que quer.
Ela parece inteligente, as vezes penso que a água pensa, deve ter até uma crença.
A água é molhada e me molha também,
Me banho dela e tudo o que tem na água eu tenho também,
Tudo o que tenho a água também tem.

Insegurança
Tenho medo de não ser,
Mas ainda nem sei o que vou ser.
Desconheço minhas vontades
Se confundem minhas verdades.
Na escuridão se perde meu saber,
Na escuridão se esconde todo meu ser.
Tenho medo do futuro, inseguro.
Me perdi, me desconheço, não acho minha casa
Não sei meu endereço.
Como num dia minha vida seguiu:
O sol amanheceu, veio a tarde e a noite caiu.
Nesta noite se encontra minh’alma
Com medo e com frio.
Pelos becos e encruzilhadas vou seguindo rumo ao desconhecido,
Mas sabendo que lá é meu lugar.
Vou caminhando adentrando a madrugada aguardando o sol,
Que não tardará sua chegada.
Muito Prazer
Eu ando pelas estradas e ruas afora,
Vou caminhando pelo mundo noite e dia
Vendo o sol se esconder e o epetáulo da aurora.
Em cada canto que chego não me demoro e logo vou embora.
Já conheci muitas pessoas, mas estou me conhecndo agora.
É engraçado percerber que nas minhas caminhadas
Virando, subindo e desdendo escadas,
Minha vida se espelha
Vou me perdendo e me encotrando,
Vou crescendo, assom como a cada passo fica maior o meu rastro
Vou entendendo,me entendendo, e fazendo cada vez melhor o que faço.
Entre beijos e abraços, amizades e inimizades
Vou andando entre as cidades,
Procurando o meu lugar, minha cas meu bem estar.
Muito prazer, hoje nas minhas andanças te encontrei,
Mas ja vou indo qem sabe se denovo não iremos os encontrar.

...Confunde.

...Tuas curvas me fazem bambear no caminho. Gloriosa se torna quando se encontram o brilho do astro rei e o da sua superfície. Como a flauta de um encantador indiano ao tocar encanta a serpente, seus fios de ouro me hipnotizam ao menor movimento.

Não é preciso pensar muito para decidir que caminho seguir, penso e vou logo para ti. Posso te sentir, posso te ouvir, ouvir sua voz, encantadora sereia, me fisgaste, e ao contrário das verdadeiras sereias que eram feias, és infinitamente bela.

Por que viestes agora, por que tanta demora. Sim Inês é morta, mas acredito que ela poderá ressuscitar. Meu pensamento está fito em ti, ó via de confusos caminhos, tornastes confuso o que já era resolvido, me fizestes voltar atrás naquilo que já tinha decido, tive que “desdizer”, isto é, desfazer comigo o contrato, ainda que verbal, mas voltar atrás naquilo que já tinha dito. Sim já estava certo o diagnóstico e o tratamento, ó lamento meu, e agora tudo deve ser recomeçado, deve tudo ser reestudado, redescoberto, o ferimento deve ser aberto, antes mesmo de cicatrizar.

Destino de dor, ou melhor, de amor, seja o meu, qual for à estrada que deverei seguir, qual for lugar aonde deverei chegar, eu o aguardo e sigo.............sigo............sigo.

“A paixão é como Deus, que quando quer me toma todo o pensamento. Dirige os meus movimentos, meu passo é dela, meu pulso é desse todo poderoso sentimento.”

domingo, 5 de julho de 2009

Você Me Confunde

Depois de ter me aceitado, depois de ter decidido lutar contra tudo isso que sou, você aparece e torna confuso tudo o que já tinha entendido...

quarta-feira, 1 de julho de 2009

"Trinta raios convergem
para o meio de uma roda.
É no buraco em que vai entrar o eixo
que está a eficiência da roda.

Molda-se o barro
para fazer o vaso.
É o oco interno
que dá utilidade ao vaso

Portas e janelas são talhadas
para se fazer um quarto.
É no vazio que se reside a finalidade
do quarto

Valorizamos o ser,
e sua finalidade está no
não ser".
(Lao Tsé)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Doidice...Dodoizisse

A cada estação aumenta minha tensão. O trem correndo no trilho imita o barulho do martírio que agora vivo, um grito de desespero, de cansaço. Grito ao perceber que estão por romper meus nervos de aço. O intocável foi tocado, o legal desprezado, o integrante renegado, amante não ama mais o seu amado, não ama mais a mim, amado agora é odiado. Aqui estou, assim estou desde o dia em que percebi!!

sábado, 13 de junho de 2009

Por que se é tão difícil escrever quando se quer? Por que as palavras fogem, os argumentos somem, a inspiração parece que nunca existiu, e quando você percebe está só. A mente que um dia desenvolveu textos tão profundos, talvez não tão profundos assim, mas com um bom conteúdo, se mostra infértil, inerte, superficial. Por quê?

Começo a me perguntar se não somos médiuns, se não é a inspiração uma entidade, ou algo do tipo, uma força vinda Deus, que nos controla e nos toma quando quer. Chega quando menos esperamos, e não vem quando mais aguardamos. Sim deve ser ela, a inspiração, um animal selvagem, bravo, mas carente, que só quer uma alma para inflamar. É preciso apenas domá-la. Como o fazer??? Não sei ainda!!! Ainda é ela quem me domina.

Mas veja só que grande surpresa, veja quem está aqui, como disse, quando menos esperamos ela chega.

domingo, 31 de maio de 2009

Há tanto para falar, tanto para dizer. Quantas roupas ainda preciso vestir, e de quantas necessito me despir. Quantos lugares quero ir, e de tantos outros fugir e nunca mais voltar. Dormir, cantar e dançar à luz do luar. Quantas desilusões deixei por ai, e quantas ilusões ainda existem para me iludir. Quantos gostos ainda há para sentir. Quantas músicas preciso criar, quanta tristezas e alegrias preciso sentir para faze poesia. Há tanto para se fazer, tanto para se dizer.

Será que há tempo para fazer tudo isso, e se for preciso depois de feito desfazer? Será o tempo restante o bastante, será preciso correr, ou posso fazer tudo com calma, sem me cansar. São tantas as perguntas... "Sempre me pergunto, e nunca me respondo."