domingo, 31 de maio de 2009

Há tanto para falar, tanto para dizer. Quantas roupas ainda preciso vestir, e de quantas necessito me despir. Quantos lugares quero ir, e de tantos outros fugir e nunca mais voltar. Dormir, cantar e dançar à luz do luar. Quantas desilusões deixei por ai, e quantas ilusões ainda existem para me iludir. Quantos gostos ainda há para sentir. Quantas músicas preciso criar, quanta tristezas e alegrias preciso sentir para faze poesia. Há tanto para se fazer, tanto para se dizer.

Será que há tempo para fazer tudo isso, e se for preciso depois de feito desfazer? Será o tempo restante o bastante, será preciso correr, ou posso fazer tudo com calma, sem me cansar. São tantas as perguntas... "Sempre me pergunto, e nunca me respondo."