sexta-feira, 19 de junho de 2009

Doidice...Dodoizisse

A cada estação aumenta minha tensão. O trem correndo no trilho imita o barulho do martírio que agora vivo, um grito de desespero, de cansaço. Grito ao perceber que estão por romper meus nervos de aço. O intocável foi tocado, o legal desprezado, o integrante renegado, amante não ama mais o seu amado, não ama mais a mim, amado agora é odiado. Aqui estou, assim estou desde o dia em que percebi!!

sábado, 13 de junho de 2009

Por que se é tão difícil escrever quando se quer? Por que as palavras fogem, os argumentos somem, a inspiração parece que nunca existiu, e quando você percebe está só. A mente que um dia desenvolveu textos tão profundos, talvez não tão profundos assim, mas com um bom conteúdo, se mostra infértil, inerte, superficial. Por quê?

Começo a me perguntar se não somos médiuns, se não é a inspiração uma entidade, ou algo do tipo, uma força vinda Deus, que nos controla e nos toma quando quer. Chega quando menos esperamos, e não vem quando mais aguardamos. Sim deve ser ela, a inspiração, um animal selvagem, bravo, mas carente, que só quer uma alma para inflamar. É preciso apenas domá-la. Como o fazer??? Não sei ainda!!! Ainda é ela quem me domina.

Mas veja só que grande surpresa, veja quem está aqui, como disse, quando menos esperamos ela chega.